terça-feira, junho 06, 2006

O contador de "Estórias" - O Rei Danado

Os criadores do Ourondocity decidiram alargar o interesse cultural dos visitantes partilhando com estes belos contos Óoenses (originais) que retratam a vivência de um povo e situações caricatas da localidade...


Portanto aqui "boto" a primeira:

Era uma vez um Rei que padecia de uma doença grave, a mesquinhez. Esta incapacidade era prejudicial para toda a plebe já que, aliada ao mau carácter e cobiça, transformava o seu reinado num pesadelo...
A sua forma de reinar era pautada por um controlo autoritário do território e habitantes, não permitindo ideias discordantes, nem opositores que pudessem destroná-lo.
Ora acontece que num dia quase normal um valente cavaleiro e uma dama trabalhadora, junto das suas distintas facções tentam a tomada do poder. Promovem a sua causa junto do povo, com ideais diferentes, e conseguem um apoio expressivo com o qual contavam ganhar a fervorosa batalha que discutiram com o maléfico Rei na universidade do reino.
Esta batalha durou várias horas, auguriando-se um final glorioso para os revoltosos mas... eis que os reforços pedidos pela realeza a Lisboa vieram acorrer ao Rei, impedindo que fosse deposto e destroçando as hostes atacantes que se batiam pela liberdade (perderam-se mais de 200 almas).
Os revoltosos sobreviventes sofreram tormentosas torturas, sendo perseguidos ainda hoje pelo Rei vingativo.
É de referir o caso de um jovem aldeão que, à alguns dias foi apanhado (sabe-se lá por quem) a cometer o hediondo e macabro crime de roubar dois baldes de água durante a noite (vejam bem a real e tremenda importância deste crime nunca antes praticado neste reino). Sabe-se que o Rei pediu a pena de morte mas foi demovido e "apenas" promoveu uma campanha avassaladora contra o aldeão, chegando mesmo a enviar uma comitiva da sua corte à real e mui conceituada companhia que regula as águas que o Rei utiliza nos seus domínios (S. + M.A.S) para que esta intervisse sobre a desonra cometida pelo prevaricador em questão...
... esperam-se medidas retaliadoras para o restante povo.

Nota Karasthan: Se, tal como eu, esperam um final feliz, está nas nossas mãos...

O escriba Karasthan de Ó

5 Comments:

At junho 06, 2006 10:42 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Devo relembrar o nosso Karasthan que vieram hostes lisboetas de ambos os lados. Algumas delas já não havia memória de combaterem no Ó, até já se pensava que estavam a combater noutras trincheiras. Foi de facto uma batalha dificil uma vez que alguns guerreiros deixaram a familia para se juntarem à batalha, regressando pacificamente após o combate. Houve um guerreiro em particular que teve um difícil dilema uma vez que tinha interesses em ambas as hostes mas lá se decidiu por uma delas. Será que fez a escolha correcta? O futuro o dirá...

 
At junho 06, 2006 11:27 da tarde, Blogger Asno said...

Possa, é curta a história...estava ancios para que chegasse a perte em que aparecia um asno e dava um coice nos cornos ao rei...fiquei decepcionado...Espero pela parte 2.

 
At junho 07, 2006 12:21 da manhã, Blogger Karasthan said...

Asno, não podemos condensar um romance num texto de 15 linhas, porque esta história tem panos para mangas... Mas para a semana que vem vamos partilhar outra historieta com vosco, e espero que gostem

 
At junho 07, 2006 3:13 da manhã, Blogger Asno said...

Só falei porque hoje é o dia da besta e ninguém se lembra de nós...

 
At junho 09, 2006 9:16 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O jovem aldeão não roubou apenas dois baldes de água. Esta é uma prática já antiga, pois já no passado tinha roubado mais baldes de água. Quanto às testemunhas a seu tempo darão a cara e no local oportuno.

 

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